Biografia

Um pouco da minha jornada

Nasci no litoral paulista na cidade de Santos, SP – Brasil em 09/04/1989.
Com apenas 8 meses, ganhei um tamborzinho vermelho de brinquedo de minha avó. Com as músicas que tocavam no som de casa, meus pais começaram a perceber em mim, a facilidade com o ritmo.
Com um ano de idade, ganhei minha primeira bateria de brinquedo. Era branca, com um bumbo, caixa, ton e um prato. Com essa idade, eu adorava mais era ficar desmontando e montando em outros lugares do que tocá-la

No carnaval de 1991, a banda de meu pai (Agnus Dei) estava tocando em um retiro católico no Maracanãzinho (Rio de Janeiro). No intervalo, minha mãe me colocou na bateria e comecei a tocar com meu pai. Logo que avistou, o repórter da Rede Globo, Ari Peixoto, não acreditava. Um bebê de um ano tocando bateria? E resolveu fazer a matéria sobre mim.
Logo que fiz três anos (1992), ganhei minha primeira bateria de verdade. Era uma bateria de nome “Rollstar”. Não era das melhores, mas quem disse que eu ligava…até então era minha primeira bateria! Pude aproveitar pra treinar nela, já que no mesmo ano, comecei a tocar nas missas de domingo da igreja que frequentava.

Aos sete anos (1996), fui convidado por meu pai a fazer parte da banda Agnus Dei. Foram três anos de muitos shows por todo o Brasil. Experiência que posso dizer: “Se não fosse o Agnus Dei, não seria metade do músico que sou hoje.”

Aos doze anos (2002), ouvi meus primeiros CDs de Heavy Metal: “Angels Cry” e “Rebirth”, ambos do Angra. Quando comecei a ouvir, não conseguia entender o que o baterista fazia. Me senti atordoado. Foi aí que comecei a ter o interesse em me desenvolver mais sériamente no instrumento.
No ano seguinte (2003), já com treze anos, tomei a decisão e disse para meu pai: “Vou ser músico!”. Ele era contra e apesar de ser pianista, não levava a música como meio de vida. E não queria que eu levasse também.
Aos quatorze anos, peguei minhas primeiras aulas de bateria. Fui aluno do baterista/vocalista Danilo Lopes (Ceremonya/Eterna). Foram três meses de aula que me fizeram descobrir o caminho de tudo que queria aprender.
No mesmo ano, com uma sala de estúdio que meu tio tinha em casa, comecei a dar aula para meu primo. Fiquei lá por 7 anos, estudando muito e dando muitas aulas. Se não fossem meus tios pra aguentar meu barulho, não sei o que seria de mim.

Ainda no mesmo ano, comprei meu primeiro equipamento profissional, meu pedal duplo (que uso até hoje, inclusive).
Com dezesseis anos (2005), eu e Álvaro Alves (amigo de infância, hoje músico também), começamos a tocar com Roberto Barros (solo). Encontrei ali a oportunidade perfeita para começar a trabalhar aquilo que vinha estudando nesses últimos dois anos. Foi uma época bem puxada mas bem proveitosa que me rendeu uma boa experiência, resultando na gravação do CD do Roberto em 2007.
Depois disso, entrei para a noite. Fiz parte da banda “O Candeeiro”, que tocava muitos ritmos brasileiros e latinos. Aproveitei para aprimorar minhas noções desses ritmos entrando para a ULM (Universidade Livre de Música). Fiz a prova de admissão e nem acreditei quando vi que tinha passado em primeiro lugar. Lá, comecei a me dedicar ao Jazz, ao Samba e seus derivados. Fui aluno de Toniquinho e Liliam Carmona.

A partir daí, comecei a sentir a necessidade de compor. Foi quando nasceu a “Beach Groove”. Escrevi as linhas de batera sem mesmo sentar nela. Montava de cabeça e escrevia. Todos os outros instrumentos foram montados da mesma forma.
Em 2009, entrei para a banda “General Tequila” (Pop/Rock). Uma das mais conceituadas e respeitadas bandas da baixada santista. 

Nunca desista de seu sonho. E lembre-se: “Quanto maior o obstáculo, maior a vitória”

Aos 22 anos (2012), produzi meu primeiro video: “Locomotive”. E ainda no mesmo ano, entrei para a banda Parallax (Hard Rock).
Em 2014, entrei para a banda “Devils Paradise”, com o intuito de gravar o CD deles. Uma das faixas do CD, foi produzida por Edu Falaschi (Almah/ex-Angra).

Cerca de um ano depois, ele mesmo (Edu) me ligou, perguntando se tinha interesse em fazer um teste para ingressar na banda Almah.
Gravei duas músicas da banda em video, tocando “In My Sleep” e “Days Of The New”.
Uma semana depois de enviar os videos, estava dando aula quando recebi a notícia de que era o novo baterista da banda. O engraçado, é que a primeira banda de Heavy Metal que ouvi (que me fez despertar o interesse em me tornar músico), era a banda do qual Edu Falaschi era o vocalista. Que loucura não?

Em 2016 fiquei em segundo lugar como melhor baterista de Heavy Metal do Brasil, por meio do voto popular da maior revista de Rock do país, ROADIE CREW.
Hoje vejo com clareza que os caminhos que decidimos tomar, possuem obstáculos pra nos fazerem desistir. Muitos não aguentam, outros seguem. E quando levantam, levantam mais fortes, mais preparados para o próximo muro.
Nunca desista de seu sonho. E lembre-se: “Quanto maior o obstáculo, maior a vitória”.
Um grande abraço,

Pedro Tinello

Biografia

Um pouco da minha jornada

Nasci no litoral paulista na cidade de Santos, SP – Brasil em 09/04/1989.
Com apenas 8 meses, ganhei um tamborzinho vermelho de brinquedo de minha avó. Com as músicas que tocavam no som de casa, meus pais começaram a perceber em mim, a facilidade com o ritmo.
Com um ano de idade, ganhei minha primeira bateria de brinquedo. Era branca, com um bumbo, caixa, ton e um prato. Com essa idade, eu adorava mais era ficar desmontando e montando em outros lugares do que tocá-la.

No carnaval de 1991, a banda de meu pai (Agnus Dei) estava tocando em um retiro católico no Maracanãzinho (Rio de Janeiro). No intervalo, minha mãe me colocou na bateria e comecei a tocar com meu pai. Logo que avistou, o repórter da Rede Globo, Ari Peixoto, não acreditava. Um bebê de um ano tocando bateria? E resolveu fazer a matéria sobre mim.
Logo que fiz três anos (1992), ganhei minha primeira bateria de verdade. Era uma bateria de nome “Rollstar”. Não era das melhores, mas quem disse que eu ligava…até então era minha primeira bateria! Pude aproveitar pra treinar nela, já que no mesmo ano, comecei a tocar nas missas de domingo da igreja que frequentava.

Aos sete anos (1996), fui convidado por meu pai a fazer parte da banda Agnus Dei. Foram três anos de muitos shows por todo o Brasil. Experiência que posso dizer: “Se não fosse o Agnus Dei, não seria metade do músico que sou hoje.”

Aos doze anos (2002), ouvi meus primeiros CDs de Heavy Metal: “Angels Cry” e “Rebirth”, ambos do Angra. Quando comecei a ouvir, não conseguia entender o que o baterista fazia. Me senti atordoado. Foi aí que comecei a ter o interesse em me desenvolver mais sériamente no instrumento.
No ano seguinte (2003), já com treze anos, tomei a decisão e disse para meu pai: “Vou ser músico!”. Ele era contra e apesar de ser pianista, não levava a música como meio de vida. E não queria que eu levasse também.
Aos quatorze anos, peguei minhas primeiras aulas de bateria. Fui aluno do baterista/vocalista Danilo Lopes (Ceremonya/Eterna). Foram três meses de aula que me fizeram descobrir o caminho de tudo que queria aprender.
No mesmo ano, com uma sala de estúdio que meu tio tinha em casa, comecei a dar aula para meu primo. Fiquei lá por 7 anos, estudando muito e dando muitas aulas. Se não fossem meus tios pra aguentar meu barulho, não sei o que seria de mim.

Ainda no mesmo ano, comprei meu primeiro equipamento profissional, meu pedal duplo (que uso até hoje, inclusive).
Com dezesseis anos (2005), eu e Álvaro Alves (amigo de infância, hoje músico também), começamos a tocar com Roberto Barros (solo). Encontrei ali a oportunidade perfeita para começar a trabalhar aquilo que vinha estudando nesses últimos dois anos. Foi uma época bem puxada mas bem proveitosa que me rendeu uma boa experiência, resultando na gravação do CD do Roberto em 2007.
Depois disso, entrei para a noite. Fiz parte da banda “O Candeeiro”, que tocava muitos ritmos brasileiros e latinos. Aproveitei para aprimorar minhas noções desses ritmos entrando para a ULM (Universidade Livre de Música). Fiz a prova de admissão e nem acreditei quando vi que tinha passado em primeiro lugar. Lá, comecei a me dedicar ao Jazz, ao Samba e seus derivados. Fui aluno de Toniquinho e Liliam Carmona.

A partir daí, comecei a sentir a necessidade de compor. Foi quando nasceu a “Beach Groove”. Escrevi as linhas de batera sem mesmo sentar nela. Montava de cabeça e escrevia. Todos os outros instrumentos foram montados da mesma forma.
Em 2009, entrei para a banda “General Tequila” (Pop/Rock). Uma das mais conceituadas e respeitadas bandas da baixada santista. 

Nunca desista de seu sonho. E lembre-se: “Quanto maior o obstáculo, maior a vitória”

Aos 22 anos (2012), produzi meu primeiro video: “Locomotive”. E ainda no mesmo ano, entrei para a banda Parallax (Hard Rock).
Em 2014, entrei para a banda “Devils Paradise”, com o intuito de gravar o CD deles. Uma das faixas do CD, foi produzida por Edu Falaschi (Almah/ex-Angra).

Cerca de um ano depois, ele mesmo (Edu) me ligou, perguntando se tinha interesse em fazer um teste para ingressar na banda Almah.
Gravei duas músicas da banda em video, tocando “In My Sleep” e “Days Of The New”.
Uma semana depois de enviar os videos, estava dando aula quando recebi a notícia de que era o novo baterista da banda. O engraçado, é que a primeira banda de Heavy Metal que ouvi (que me fez despertar o interesse em me tornar músico), era a banda do qual Edu Falaschi era o vocalista. Que loucura não?

Em 2016 fiquei em segundo lugar como melhor baterista de Heavy Metal do Brasil, por meio do voto popular da maior revista de Rock do país, ROADIE CREW.
Hoje vejo com clareza que os caminhos que decidimos tomar, possuem obstáculos pra nos fazerem desistir. Muitos não aguentam, outros seguem. E quando levantam, levantam mais fortes, mais preparados para o próximo muro.
Nunca desista de seu sonho. E lembre-se: “Quanto maior o obstáculo, maior a vitória”.
Um grande abraço,

Pedro Tinello